Quando organizações precisam buscar novos conhecimentos, é natural buscarem informações fora de casa. E entre as diversas rotas de inovação aberta possíveis, existe uma muito poderosa chamada inovação colaborativa: exemplos e cases comprovam esse potencial. Neste artigo, vamos mostrar isso.
Por definição, a inovação colaborativa busca resolver dores pré-identificadas. A solução é buscada em parceria com agentes externos à organização que atuam em colaboração. Pode ser desde a contratação de uma empresa de consultoria parceira – como nós da Haze Shift – ou mesmo conexões com centros de pesquisa e outros atores do mercado.
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Por exemplo, as organizações podem fazer uma chamada pública em que problemas são apresentados, buscando empresas e/ou pessoas que possam ajudar na resolução de uma dor específica. E que tipo de chamada pode ser feita?
Em primeiro lugar, podem ser lançados desafios como Hackathons e Ideathons ou eventos como maratonas de resolução de problemas. Nós da Haze Shift, inclusive, somos especialistas no desenvolvimento desses desafios, e oferecemos o licenciamento de uma das maiores plataformas do mundo para gestão desses projetos, a TAIKAI.
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Mas além dos desafios, existem outras maneiras de chegar a possíveis portas para curar dores organizacionais.
Idea Labs, por exemplo, são laboratórios de inovação (muitas vezes constituídos dentro de uma organização) que envolvem outros atores como clientes e parceiros onde são desenvolvidas ou encaminhadas soluções. Tais soluções não necessariamente atendem as dores das empresas que estão fomentando a ação, mas de todos os envolvidos, gerando novas oportunidades que até então talvez não eram percebidas.
Outra alternativa é implementar projetos por meio de Design Sprints, que foca em entregas ágeis e colaborativas, com alto nível de prototipagens e com a participação de stakeholders internos e externos.
E olha que isso são apenas alguns exemplos.
Inovação colaborativa: exemplos na prática
Quando empresas lançam desafios online, elas têm ciência de um ou mais problemas. A ideia é descobrir caminhos para solucionar suas dores por meio de ações propostas pelos participantes do desafio. Em outras palavras, na inovação colaborativa [ainda] não se sabe a solução.
Por outro lado, sabemos o problema, a dor enfrentada. Nesse sentido, quero trazer aqui um exemplo de inovação colaborativa desenvolvido por nós da Haze Shift junto com uma cooperativa médica.
Durante o programa, propusemos ações feitas em etapas de Design Sprint, além de um hackathon junto ao público acadêmico local. Ambos são exemplos de inovação colaborativa, mas gostaria de chamar a atenção para como o trabalho por sprints pode ser poderoso para a inovação colaborativa.
Para preparar os sprints, antes nós mapeamos junto com o cliente os principais desafios enfrentados. Um deles foi a necessidade de maior conexão com os médicos cooperados, para trazer maior valor à marca.
Com isso em mente, durante pouco mais de uma semana, reunimos uma equipe de 12 participantes (colaboradores e médicos), três especialistas e um decisor para elaborarmos protótipos capazes de engajar os médicos. Basicamente seguimos a seguinte metodologia:
Como resultado desse trabalho, várias iniciativas surgiram, como a elaboração de um novo fluxo de atendimento a médicos, espaço personalizado para eles e seus familiares, e uma ação de pertencimento muito interessante chamada: “A chave está em suas mãos”
Nessa proposta, a organização entregou tags aos médicos cooperados. Foi literalmente como oferecer a chave da cooperativa. Eles têm, dessa forma, acesso livre para participar de ações e acessar ambientes da unidade. Assim, o relacionamento ficou mais estreito, com aumento na participação em ações da cooperativa.
Além da inovação colaborativa: a engenharia colaborativa
Se por um lado a inovação colaborativa busca solucionar dores pré-identificadas, existe uma outra rota para organizações que já conhecem uma possível resolução para o problema, mas que não tem os meios para executar tal solução. É aqui que entra a engenharia colaborativa, ou co-engenharia: outra das 33 formas de inovação aberta apresentadas pelo especialista Henry Chesbrough.
Assim como na inovação colaborativa, as organizações precisam agregar conhecimentos externos de parcerias. Por outro lado, isso precisa ser feito de forma que duas ou mais empresas abram seu coração para co-criar uma solução. Em outras palavras, o caminho para a solução já é conhecido, mas falta a definição de como executar essa solução.
Dessa maneira, as empresas começam a explorar novos territórios e formas de trabalhos e produtos. Elas começam a ter desafios novos em relação ao conhecimento interno que já detêm.
Nós da Haze Shift, por exemplo, apoiamos nossos clientes a encontrar novos fornecedores que apoiem essas soluções pelo chamado Hunting de Startups. Nessa metodologia, fazemos uma triagem de startups capazes de co-criar a solução com a organização.
Vamos deixar isso mais claro com mais exemplos?
O projeto Agrotech PR busca colocar startups de tecnologia em contato com as necessidades da Indústria 4.0, mais especificamente no contexto do agronegócio. Vamos ver dois exemplos de corporações que participaram do projeto.
Com uma demanda clara, uma empresa que já possui equipamentos de monitoramento de granjas de aves e suínos, queria ampliar seus resultados com a incorporação de dados preditivos e alertas. O objetivo era – além de oferecer dados pelo equipamento – indicar possíveis soluções para o produtor antes mesmo de uma dificuldade emergir na granja, e ter de ser solucionado com urgência.
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Em outro exemplo, também do projeto Agrotech PR, uma empresa de soluções de software para gestão empresarial buscou um parceiro para desenvolver um aplicativo mobile para engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas emitirem receituários agronômicos.
Qual é o caso da sua empresa?
Na prática, pode até ser complexo para sua empresa determinar qual caminho seguir. Será o da inovação colaborativa ou da co-engenharia?
Para responder perguntas como essa, a Haze Shift está disposta a ajudar. Juntos, podemos chegar a um diagnóstico do atual momento de cultura da inovação da sua empresa e indicar a solução adequada. Seja ela por uma demanda mais precisa, como no caso da co-engenharia, seja por identificarmos dores que ainda precisam de solução, como na inovação colaborativa.
Portanto, tenha em mente que o primeiro passo para a inovação colaborativa passa por um diagnóstico especializado. Vamos conversar e chegar à solução adequada para sua organização.