Reinventando o Futuro: A Jornada de Co-criação do Planejamento Estratégico 2024-2028 da Fibra

Casos de Sucesso

Trabalhar com a Haze Shift foi uma experiência verdadeiramente colaborativa e transformadora para nós na Fundação Itaipu Brasil. A capacidade de adaptabilidade e com respostas rápidas de todo time nos ajudou a ter um ritmo constante e positivo. Conseguimos cocriar com colaboradores, conselheiros e stakeholders, o que nos permitiu integrar aspectos fundamentais da nossa cultura organizacional ao nosso planejamento estratégico. Isso aproximou o time de execução à estratégia, o que é muito benéfico ao longo da jornada. Destacamos aqui que a Haze Shift internalizou nossos desafios, abraçando nossas dores como se fosse dela própria, um diferencial que além de impulsionar todo processo estratégico, também fortaleceu nosso compromisso e coesão interna. Essa parceria gerou resultados substanciais e demonstrou o poder da verdadeira colaboração no ambiente corporativo.”

  • Cliente: Fibra – Fundação Itaipu – PR de Previdência e Assistência Social

  • Trabalho: Design Estratégico, Inovação Aberta, Cultura da Inovação

Contexto

A Fundação Itaipu-BR de Previdência e Assistência Social (Fibra), criada em 1987, é responsável por gerir um ambiente previdenciário privado para os empregados do lado brasileiro da Itaipu Binacional, do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Do Parque Tecnológico de Itaipu e de seus familiares, beneficiando mais de 9.000 pessoas diretamente, com quase R$ 3 bilhões em benefícios concedidos e a gestão de um patrimônio próximo a R$ 6 bilhões.

Em julho de 2023, a Fibra decidiu buscar parcerias para desenvolver um novo ciclo de planejamento estratégico para o período de 2024 a 2028.

O desafio

Impulsionada por um ambiente de previdência em constante mudança, marcado por desafios regulatórios e econômicos significativos, a Fibra identificou a necessidade urgente de revisar seu direcionamento estratégico.

A integração de todas as partes interessadas nesse processo visava enriquecer a revisão e garantir que a nova visão estratégica fosse co-criada de maneira inclusiva.

Esse esforço promoveria alinhamento e compromisso entre todos os colaboradores, conselheiros e stakeholders principais. Essa conduta além de alinhar a Fibra com as melhores práticas e expectativas do mercado, também fortaleceria a governança interna e a sustentabilidade a longo prazo da Fundação Itaipu.

Objetivos do projeto

Partindo desse desafio, o projeto teve como objetivo principal revisar e atualizar o mapa estratégico da Fibra, consolidando um novo planejamento estratégico com definições claras de ações, metas e indicadores para aproximar o cotidiano da execução com a estratégia delineada.

Essencialmente também era necessário integrar todas as partes interessadas — colaboradores, conselheiros e stakeholders principais — dentro de um processo co-criativo.

Esse processo deveria envolver a realização de múltiplos workshops e entrevistas exploratórias, assegurando uma ampla participação e engajamento para garantir a eficácia e a abrangência do novo planejamento estratégico.

 

Leia também: A inovação no planejamento estratégico por meio da cocriação feita por pessoas para pessoas

 

Como trabalhamos a inovação

O design estratégico nos ajudou articular vários princípios, metodologias e ferramentas de design favorecendo a maioria dos esforços de trabalho nessa fase para que os objetivos do projeto fossem atingidos. Para a revisão do planejamento estratégico da Fibra, empregamos a Metodologia das 3 Caixas, que orienta as organizações a:

  • Gerenciar o presente (Caixa 1),
  • Esquecer seletivamente práticas obsoletas (Caixa 2),
  • Criar o futuro (Caixa 3).

Complementar a essa abordagem, adotamos a metodologia de construção da visão de futuro e os direcionamentos de longo prazo em uma adaptação do Balanced Scorecard (BSC) criado, sendo complementado pelo modelo de Objective Key Results (OKRs) para estabelecer e monitorar objetivos claros e mensuráveis em um horizonte de curto e médio prazo, alinhando as metas da organização com a execução estratégica eficaz.

Impulsionamos o processo de inovação por meio de 8 workshops intensivos realizados ao longo de 90 dias, com a participação de mais de 50 stakeholders por sessão, incluindo empregados, gestores e partes externas. Esses workshops foram fundamentais para facilitar a cocriação de ideias e garantir uma diversidade de perspectivas.

Leia mais em: 7 tipos de stakeholders internos e externos que provocam a mudança cultural nas empresas

Além disso, conduzimos 14 entrevistas exploratórias com vários stakeholders entre 18/08/2023 e 31/08/2023. Essas entrevistas foram essenciais para captar insights qualitativos que orientaram as etapas subsequentes do projeto, garantindo que as vozes de todos os envolvidos fossem acolhidas e consideradas.

Técnicas de design thinking e brainstorming foram utilizadas nos workshops para transformar insights abstratos em ações concretas. A metodologia de OKRs foi particularmente útil na fase final dos workshops para definir objetivos claros e mensuráveis e para monitorar o progresso em direção a esses objetivos, assegurando que a estratégia desenvolvida fosse tanto ambiciosa quanto alcançável.

Esse processo colaborativo não só enriqueceu o planejamento estratégico com soluções inovadoras e práticas, mas também fomentou um forte senso de pertencimento e comprometimento entre todos os participantes, consolidando uma base sólida para a implementação efetiva do planejamento estratégico.

 

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Resultados

O novo planejamento estratégico implementado pela Fibra resultou em uma estrutura robusta e prática, que alinhou as metas da organização até 2028 com as expectativas de seus participantes e stakeholders.

O processo de co-criação envolveu ativamente diversas partes interessadas, incluindo colaboradores em diversos níveis organizacionais. Foram cerca de 35 colaboradores diretamente envolvidos, a metodologia adotada assegurou uma ampla participação e a captação de uma gama representativa de insights ao longo do projeto.

A transparência utilizada em todo processo e o envolvimento co-criativo também fortaleceram a confiança e o compromisso entre os colaboradores e a gestão.

Houve um aumento significativo no engajamento dos colaboradores e uma maior clareza nas metas e ações a serem seguidas dentro da organização, com uma visão estratégica renovada para atingir sustentabilidade e crescimento até 2028.

Este é um grande exemplo de como a inovação aberta associada ao design estratégico, envolvendo a participação ativa das partes interessadas, pode levar a resultados extraordinários em ambientes complexos e multifacetados como o da previdência complementar.

Com a palavra, o cliente

“Trabalhar com a Haze Shift foi uma experiência verdadeiramente colaborativa e transformadora para nós aqui na Fundação Itaipu Brasil. A capacidade de adaptabilidade e com respostas rápidas de todo time nos ajudou a ter um ritmo constante e positivo. Conseguimos cocriar com colaboradores, conselheiros e stakeholders, o que nos permitiu integrar aspectos fundamentais da nossa cultura organizacional ao nosso planejamento estratégico.

Isso aproximou o time de execução à estratégia, o que é muito benéfico ao longo da jornada. É importante destacar aqui que a Haze Shift internalizou nossos desafios, abraçando nossas dores como se fosse dela própria, um diferencial que além de impulsionar todo processo estratégico, também fortaleceu nosso compromisso e coesão interna. Essa parceria gerou resultados substanciais e demonstrou o poder da verdadeira colaboração no ambiente corporativo.”

Marcos Adlich dos Santos,

Gerente de Governança, Riscos e Compliance

na Fundação Itaipu BR (Fibra)

O A Jornada de Co-criação do Planejamento Estratégico 2024-2028 da Fibra

Casos de Sucesso

  • Cliente: Costa Brasil

  • Trabalho: Inovação Aberta; Design Estratégico; Cultura da Inovação

Contexto

A Costa Brasil é referência em integração multimodal,  líder em carga fracionada, atua no segmento logístico atendendo todo Brasil e tem o propósito de revolucionar a forma de atendimento das necessidades do mercado, buscando ser um único ponto de contato com o cliente, utilizando tecnologia e inteligência para operar todos os modais necessários.

O desafio 

A empresa continuamente está em busca de oferecer soluções inovadoras e integrá-las ao seu portfólio, para isso passaram a avaliar a criação de um Centro de Inovação de forma a reunir diversas empresas, startups e outros atores do ecossistema logístico em um único espaço na cidade de Santos-SP. Como primeiro passo nessa jornada seria necessário um estudo de mercado local/regional para validação das ações de implantação seguintes.


Nós Haze Shift,  por meio de nossas metodologias e consultores, pudemos apoiar a Costa Brasil na realização das pesquisas e estudos dos cenários e seus diversos atores para munir a empresa de informações para tomada de decisão sobre a criação do Centro de Inovação.

Objetivos do projeto

A Costa Brasil esperava alcançar as seguintes informações e conexões com o serviço de Estudos & Reports de Mercado que traria à Costa Brasil um Mapeamento do Ecossistema onde ela está inserida.

  • Identificação de possíveis clientes e parceiros 
  • Identificação de oportunidades e aderência do mercado
  • Mapeamento dos stakeholders locais e regionais relacionados ao tema
  • Estabelecer contato inicial com sistemas de apoio e fomento
  • Estabelecer uma visão preliminar sobre o ecossistema local e regional

Especificamente eles possuíam metas específicas que desejavam atingir. Por isso cocriamos um objetivo SMART com a empresa.

Esse objetivo trazia as seguintes metas:

“Identificar atores e avaliar a criação de um Centro de Inovação, por meio do mapeamento de iniciativas locais, do ecossistema amplo e próximo, além de realizar 20 entrevistas exploratórias com o objetivo de estabelecer uma visão preliminar sobre o ecossistema local e regional em que a Costa Brasil se insere, em um período de 2 meses.”

 

Como trabalhamos a inovação

O projeto teve duração de 8 semanas e para iniciação realizamos nossa primeira reunião presencial para apresentação da proposta de projeto e definição das etapas que seguiríamos para a compreensão da área, das estratégias e das dores. 

Para chegarmos a uma solução de inovação para o desafio proposto, nosso trabalho foi pautado na Teoria U de Otto Scharmer, onde ele sugere inicialmente um olhar interno da organização. Além de  conceitos de cultura da inovação, design estratégico e inovação aberta e como ferramenta, as entrevistas exploratórias com escuta ativa foram fundamentais para o levantamento de informações.  

Apresentamos as seguintes atividades-chave:

  • Integração com o cliente e visão geral do objetivo do projeto 
  • Compartilhamento do macro-cronograma e objetivo SMART
  • Aclimatação na metodologia de escuta ativa e compreensão do ambiente
  • Listagem dos stakeholders a serem envolvidos no projeto e etapa inicial de entrevistas

Ao longo dessas semanas de projeto tivemos encontros semanais entre a equipe Haze Shift e Costa Brasil para acompanharmos as entregas, evoluções, realizações e pontos de atenção do projeto para que estivessemos monitorando e mitigando os riscos, garantindo a eficiência do macro cronograma planejado e deixando o alinhamento das partes interessadas sempre em dia.

Leia mais: Como fazer um Mapa de Stakeholders – passo a passo do Stakeholder Mapping

Como ações estruturantes foi realizado um mapeamento de contexto e estratégia; desenho de um fluxo de operações, além de um mapa de stakeholders e mapa de insights relevantes ao projeto.

Para preparação, foi realizado três grandes mapeamentos de:

  • Iniciativas locais e regionais similares, 
  • Ecossistema [amplo] – sete hélices 
  • Ecossistema [próximo] – rede de valor

Para criação do mapa de insights foi realizado até 20 entrevistas Exploratórias para entendimento de aderência ao Centro de Inovação e os principais stakeholders alvo das entrevistas foram: colaboradores, atores do ecossistema próximo (fornecedores, parceiros, complementadores,  substitutos, concorrentes) e do ecossistema amplo (investidores, governos e regulações, comunidades, instituições de apoio, startups, mídia, habitat, instituições de ensino e fomento)

Leia também: Como fizemos a modelagem do Programa de Inovação Aberta da Cibra

Resultados

Esse levantamento nos trouxe uma visão geral sobre o ecossistema onde a Costa Brasil está inserida e os números foram surpreendentes:

Ao todo realizamos cerca de 50 entrevistas exploratórias sendo:

  • 9 entrevistas com stakeholders do ecossistema próximo
  • 9 entrevistas com stakeholders do ecossistema Amplo
  • 30 entrevistas com colaboradores participantes do projeto e colaboradores da Costa Brasil em geral

Como output dessas entrevistas obtivemos cerca de 300 Insights decupados em formato de Visual Thinking que fundamentaram a análise do mapeamento do mercado. Esse mapeamento continha 530 startups e 19 ecossistemas de inovação globais de logística.

A partir do mapeamento foi possível que a Costa Brasil conseguisse obter por meio de dados 4 principais entendimentos e perspectivas como:

  • Identificação de Mercado: clientes em potencial, parceiros em potencial, localização dos clientes/parceiros 
  • Compreensão das Necessidades e Desejos dos Parceiros: desafios para resolver, benefícios valorizados pelos parceiros
  • Análise dos atores-chave do ecossistema: uma perspectiva dos colaboradores, ecossistema próximo e ecossistema amplo delimitando pontos fortes e oportunidades 
  • Posicionamento e Estratégia dos Parceiros: percepção dos colaboradores, clientes e parceiros sobre a estratégia da Costa Brasil e a capacidade dos parceiros para contribuir e realizar a estratégia de forma colaborativa com a Costa Brasil.

Também foi entregue as Recomendações e Próximos Passos, para que a partir do Mapeamento de Mercado, a  Costa Brasil pudesse conceber o Centro de Inovação com total amplitude, além de outras oportunidades de serviços, negócios e experiência. 

Com esse projeto nós na Haze Shift tivemos a alegria de receber um excelente feedback do nosso cliente que nos trouxe a avaliação do Customer Health Score (CHS) = 100 o que nos motiva e nos leva a realizar projetos assim tendo certeza do impacto positivo de inovação dentro da jornada de empresas como a Costa Brasil.

Com a palavra, o cliente

“A Haze Shift nos trouxe uma abordagem e metodologia muito boa para a execução do plano de estudo mercadológico que atendeu nossas expectativas na pré-estruturação do Centro de Inovação. O interessante é que ao longo do projeto, sendo necessário alguma adaptação, nem o prazo, nem o investimento ou mesmo o projeto em si sofre impacto, pois o time de operações é competente e atua de forma dinâmica.”

Ricardo Freitas,

Diretor de Inovação na Costa Brasil

“Já é o segundo ano que fazemos o Prêmio Empresa Inovadora com a Haze Shift e tem mantido a qualidade de entrega. Além disso, uma melhora que tivemos nesta última edição foi a agilidade com que aconteceram as entrevistas com as empresas que passaram para próxima etapa. Gosto de trabalhar com a Haze Shift porque juntos conseguimos contornar o que aparece não planejado e temos uma ótima parceria. .”

Iolanda Viola, Innovation Manager at Viasoftv

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