Como fizemos a Modelagem da Estratégia de Inovação Aberta da Cibra

Casos de Sucesso

 

Participar do projeto de inovação aberta foi uma experiência transformadora para nós. A atuação colaborativa com outros atores trouxe insights valiosos que impulsionaram a definição da nossa estratégia, resultando numa jornada clara que percorreremos, bem como em possíveis formas de relacionamento com o ecossistema que estamos inseridos.” 

Iure Fernandes Pereira , Analista, Cibra
  • Cliente: CIBRA

  • Trabalho: Inovação Aberta

Contexto

Uma das maiores fabricantes de fertilizantes do Brasil, ganhadora do Prêmio Empresa Inovadora em 2022 , a Cibra recebeu um diagnóstico de inovação e percebeu que poderia potencializar ainda mais suas oportunidades e ideias em relação à inovação aberta. Por isso nos procurou para trilharmos essa jornada juntos. 

O desafio 

A empresa já tinha uma área de inovação e buscou tangibilizar e operacionalizar as estratégias de inovação aberta. Para isso, nós da Haze Shift apresentamos uma proposta de projeto de Modelagem de Programa de Inovação Aberta para a Cibra. 

Nesse sentido, o grande desafio do projeto foi criar as bases para o desenvolvimento do programa de inovação, uma vez que a empresa tinha a necessidade de organizar melhor suas ações de inovação. 

A partir dessa necessidade apresentada pela companhia, nós da Haze Shift co-criamos com o cliente uma série de ações incluindo entrevistas exploratórias, workshops e oficinas para poder realizar uma proposta de valor para a Cibra ampliar a inovação junto a quatro atores fundamentais em seu ecossistema próximo de inovação: fornecedores, parceiros, clientes e colaboradores. 

Objetivos do projeto

Com a grande meta de facilitar e apoiar a Cibra na estratégia e execução da inovação aberta dentro da empresa, traçamos um objetivo SMART, que na sigla em inglês significa: 

 

Fonte da Imagem: Micro Power Global 

Esses objetivos incluíram realizar: 

  • Levantamento e compreensão histórica e dos elementos da estratégia organizacional. 
  • 12 Entrevistas individuais com lideranças, 
  • 4 Workshops de co-construção de visão de futuro
  • 1 sessão de validação e insights
  • Relatório com feedbacks e recomendações

Ao final, buscamos como resultado maximizar serviços existentes e encontrar oportunidades de novos serviços de alto impacto para a Cibra.


Como trabalhamos a inovação

Em primeiro lugar, nós da Haze Shift fizemos uso dos preceitos da Teoria U para traçar observações de como eram realizadas as atividades de inovação antes do projeto, para chegar em um novo padrão e emergir a inovação na empresa. 

Entenda melhor como funciona a Teoria U 

Para isso, foi realizada uma reunião imersiva com integrantes-chave da companhia. A partir dessa atividade, 12 stakeholders internos, representando diferentes áreas, foram indicados para serem entrevistados por serem pessoas estratégicas para a implementação do programa de inovação. 

 

Entrevistas exploratórias  

Durante esta etapa foram realizados diversos questionamentos a fim de mapear os temas de maior impacto na Cibra para estabelecer o programa de inovação. Nesta dinâmica, também conhecida como “Sabe, Sente, Sonha”, buscamos trabalhar por meio de perguntas os seguintes elementos: 

  • O passado (SABE): Questionamos a percepção da pessoa entrevistada com relação ao propósito da organização, aprendizados e seu papel, além de experiências relevantes em sua trajetória;
  • O presente (SENTE): Perguntas para entender a conexão do stakeholder com os valores da organização, percepção da cultura organizacional, além de sonhos e dores do time;
  • O futuro (SONHA): Questionamentos sobre perspectivas de visão de futuro da organização, e o que deve ser deixado para trás.

Leia também: Como fazer uma entrevista exploratória em projetos de inovação

A partir das respostas, foram encontrados temas para serem levados para os workshops.

 Workshops de cocriação  

Para trabalhar os temas identificados nas entrevistas exploratórias, foram realizados quatro workshops online com stakeholders internos e externos. Foram convidados atores do ecossistema da Cibra, como fornecedores, clientes e parceiros e colaboradores para cocriar o programa de inovação aberta. 

Ao todo, cerca de 30 pessoas participaram dos workshops, sendo divididos em quatro salas com a formação de grupos de trabalho. Os workshops tiveram os seguintes roteiros:  

WS1 – Inovação Cibra e Rotas de Inovação de Aberta

Em primeiro lugar, aconteceu uma palestra para apresentação da estratégia de inovação da Cibra. Em seguida, nós da Haze Shift apresentamos as possíveis Rotas de Inovação aberta, com a seleção de 15 rotas que mais se aplicam à estratégia da empresa. 

Na sequência, em uma dinâmica, os participantes foram divididos em quatro grupos e receberam informações e insights das entrevistas exploratórias. O desafio foi conectar as ideias, relacionar com as rotas e inserir comentários na ferramenta Mural.co. O objetivo era a sensibilização dos grupos quanto à conexão de inovação 

WS2 – Ambiente para Inovação Aberta – parte 1

Este workshop teve como objetivo cocriar a rede de valor entre a Cibra e parceiros para diálogo e identificação de potenciais tecnologias, tendências, atores de inovação, cultura e mercado. 

Para isso, em primeiro lugar, nós da Haze Shift explicamos como funciona o ecossistema amplo e próximo de uma empresa, ou seja, quando ela se conecta com atores como universidades, hubs, startups, entre outros atores.  Após, foi desenvolvida uma dinâmica de co-criação na qual os quatro grupos tiveram que mapear dentro de post-its (também na ferramenta Mural) os principais Stakeholders do Ecossistema Amplo e Proximo da Cibra. 

WS3 – Ambiente para Inovação Aberta – parte 2

Uma vez mapeados os stakeholders no workshop anterior, chegou a hora dos participantes fazerem uma análise do ecossistema próximo da Cibra, ou seja, identificar os principais parceiros para diálogo e identificação de potenciais oportunidades com clientes, usuários, consumidores para Inovação Aberta. 

O que cada grupo fez foi priorizar os atores da rede de valor anteriormente apresentados, o que proporcionou o mapeamento de atores do ecossistema e a identificação de oportunidades de ações de inovação. Houve, portanto, uma priorização dos atores do ecossistema. 

WS4 – Ideação de Proposta de Valor para Inovação Aberta  

Após o mapeamento, aconteceu a priorização de possibilidades de inovação aberta. Aqui os participantes foram desafiados a idear uma proposta de valor para os seguintes atores do ecossistema selecionados pelos participantes:

  • Fornecedores e parceiros
  • Clientes
  • Startups 
  • Institutos de Pesquisa. 

A proposta de valor deveria descrever ganhos, dores e atividades quando esses atores se relacionam com a Cibra. 

 

Oficinas de Validação 

A partir de toda a informação obtida pelos workshops, foi o momento de recapitular e priorizar as atividades levantadas em toda a jornada. 

Em uma primeira oficina, as equipes da Haze Shift e Cibra classificaram os post-its construídos nas dinâmicas dentro de um Canvas de Mapa de soluções para os 4 grupos de atores priorizados.  

Na segunda e última oficina, um especialista foi convidado a explicar como seria possível aprofundar o relacionamento da empresa com as Instituições de Pesquisa (um dos atores selecionados). Além disso, foram finalizadas as priorizações de ideias para todos os grupos de atores selecionados. 

Com isso, foram estabelecidas as propostas de valor finais para os grupos de atores. 

Resultados

Ao final do projeto, nós da Haze Shift ainda elaboramos um documento com recomendações para a estratégia de inovação da Cibra e desde a conexão das 4 propostas de valor cocriadas à criação de comunidades de prática, entre outros insights para o cliente levar em sua jornada de inovação.O trabalho apresentado pela Haze Shift foi classificado com a nota máxima pelo cliente na avaliação CHS (métrica de Customer Success). 

Com a palavra, o cliente

“Participar do projeto de inovação aberta foi uma experiência transformadora para nós. A atuação colaborativa com outros atores trouxe insights valiosos que impulsionaram a definição da nossa estratégia, resultando numa jornada clara que percorreremos, bem como em possíveis formas de relacionamento com o ecossistema que estamos inseridos.”

Iure Fernandes Pereira

Analista na Cibra

Como fizemos a Modelagem da Estratégia dede Inovação Aberta da Cibra

Casos de Sucesso

  • Cliente: CIBRA

  • Trabalho: Inovação Aberta

Contexto

Uma das maiores fabricantes de fertilizantes do Brasil, ganhadora do Prêmio Empresa Inovadora em 2022 , a Cibra recebeu um diagnóstico de inovação e percebeu que poderia potencializar ainda mais suas oportunidades e ideias em relação à inovação aberta. Por isso nos procurou para trilharmos essa jornada juntos. 

O desafio 

A empresa já tinha uma área de inovação e buscou tangibilizar e operacionalizar as estratégias de inovação aberta. Para isso, nós da Haze Shift apresentamos uma proposta de projeto de Modelagem de Programa de Inovação Aberta para a Cibra. 

Nesse sentido, o grande desafio do projeto foi criar as bases para o desenvolvimento do programa de inovação, uma vez que a empresa tinha a necessidade de organizar melhor suas ações de inovação. 

A partir dessa necessidade apresentada pela companhia, nós da Haze Shift co-criamos com o cliente uma série de ações incluindo entrevistas exploratórias, workshops e oficinas para poder realizar uma proposta de valor para a Cibra ampliar a inovação junto a quatro atores fundamentais em seu ecossistema próximo de inovação: fornecedores, parceiros, clientes e colaboradores. 

Objetivos do projeto

Com a grande meta de facilitar e apoiar a Cibra na estratégia e execução da inovação aberta dentro da empresa, traçamos um objetivo SMART, que na sigla em inglês significa: 

 

Fonte da Imagem: Micro Power Global 

Esses objetivos incluíram realizar: 

  • Levantamento e compreensão histórica e dos elementos da estratégia organizacional. 
  • 12 Entrevistas individuais com lideranças, 
  • 4 Workshops de co-construção de visão de futuro
  • 1 sessão de validação e insights
  • Relatório com feedbacks e recomendações

Ao final, buscamos como resultado maximizar serviços existentes e encontrar oportunidades de novos serviços de alto impacto para a Cibra.


Como trabalhamos a inovação

Em primeiro lugar, nós da Haze Shift fizemos uso dos preceitos da Teoria U para traçar observações de como eram realizadas as atividades de inovação antes do projeto, para chegar em um novo padrão e emergir a inovação na empresa. 

Entenda melhor como funciona a Teoria U 

Para isso, foi realizada uma reunião imersiva com integrantes-chave da companhia. A partir dessa atividade, 12 stakeholders internos, representando diferentes áreas, foram indicados para serem entrevistados por serem pessoas estratégicas para a implementação do programa de inovação. 

 

Entrevistas exploratórias  

Durante esta etapa foram realizados diversos questionamentos a fim de mapear os temas de maior impacto na Cibra para estabelecer o programa de inovação. Nesta dinâmica, também conhecida como “Sabe, Sente, Sonha”, buscamos trabalhar por meio de perguntas os seguintes elementos: 

  • O passado (SABE): Questionamos a percepção da pessoa entrevistada com relação ao propósito da organização, aprendizados e seu papel, além de experiências relevantes em sua trajetória;
  • O presente (SENTE): Perguntas para entender a conexão do stakeholder com os valores da organização, percepção da cultura organizacional, além de sonhos e dores do time;
  • O futuro (SONHA): Questionamentos sobre perspectivas de visão de futuro da organização, e o que deve ser deixado para trás.

Leia também: Como fazer uma entrevista exploratória em projetos de inovação

A partir das respostas, foram encontrados temas para serem levados para os workshops.

 Workshops de cocriação  

Para trabalhar os temas identificados nas entrevistas exploratórias, foram realizados quatro workshops online com stakeholders internos e externos. Foram convidados atores do ecossistema da Cibra, como fornecedores, clientes e parceiros e colaboradores para cocriar o programa de inovação aberta. 

Ao todo, cerca de 30 pessoas participaram dos workshops, sendo divididos em quatro salas com a formação de grupos de trabalho. Os workshops tiveram os seguintes roteiros:  

WS1 - Inovação Cibra e Rotas de Inovação de Aberta

Em primeiro lugar, aconteceu uma palestra para apresentação da estratégia de inovação da Cibra. Em seguida, nós da Haze Shift apresentamos as possíveis Rotas de Inovação aberta, com a seleção de 15 rotas que mais se aplicam à estratégia da empresa. 

Na sequência, em uma dinâmica, os participantes foram divididos em quatro grupos e receberam informações e insights das entrevistas exploratórias. O desafio foi conectar as ideias, relacionar com as rotas e inserir comentários na ferramenta Mural.co. O objetivo era a sensibilização dos grupos quanto à conexão de inovação 

WS2 - Ambiente para Inovação Aberta - parte 1

Este workshop teve como objetivo cocriar a rede de valor entre a Cibra e parceiros para diálogo e identificação de potenciais tecnologias, tendências, atores de inovação, cultura e mercado. 

Para isso, em primeiro lugar, nós da Haze Shift explicamos como funciona o ecossistema amplo e próximo de uma empresa, ou seja, quando ela se conecta com atores como universidades, hubs, startups, entre outros atores.  Após, foi desenvolvida uma dinâmica de co-criação na qual os quatro grupos tiveram que mapear dentro de post-its (também na ferramenta Mural) os principais Stakeholders do Ecossistema Amplo e Proximo da Cibra. 

WS3 - Ambiente para Inovação Aberta - parte 2

Uma vez mapeados os stakeholders no workshop anterior, chegou a hora dos participantes fazerem uma análise do ecossistema próximo da Cibra, ou seja, identificar os principais parceiros para diálogo e identificação de potenciais oportunidades com clientes, usuários, consumidores para Inovação Aberta. 

O que cada grupo fez foi priorizar os atores da rede de valor anteriormente apresentados, o que proporcionou o mapeamento de atores do ecossistema e a identificação de oportunidades de ações de inovação. Houve, portanto, uma priorização dos atores do ecossistema. 

WS4 - Ideação de Proposta de Valor para Inovação Aberta  

Após o mapeamento, aconteceu a priorização de possibilidades de inovação aberta. Aqui os participantes foram desafiados a idear uma proposta de valor para os seguintes atores do ecossistema selecionados pelos participantes:

  • Fornecedores e parceiros
  • Clientes
  • Startups 
  • Institutos de Pesquisa. 

A proposta de valor deveria descrever ganhos, dores e atividades quando esses atores se relacionam com a Cibra. 

 

Oficinas de Validação 

A partir de toda a informação obtida pelos workshops, foi o momento de recapitular e priorizar as atividades levantadas em toda a jornada. 

Em uma primeira oficina, as equipes da Haze Shift e Cibra classificaram os post-its construídos nas dinâmicas dentro de um Canvas de Mapa de soluções para os 4 grupos de atores priorizados.  

Na segunda e última oficina, um especialista foi convidado a explicar como seria possível aprofundar o relacionamento da empresa com as Instituições de Pesquisa (um dos atores selecionados). Além disso, foram finalizadas as priorizações de ideias para todos os grupos de atores selecionados. 

Com isso, foram estabelecidas as propostas de valor finais para os grupos de atores. 

Resultados

Ao final do projeto, nós da Haze Shift ainda elaboramos um documento com recomendações para a estratégia de inovação da Cibra e desde a conexão das 4 propostas de valor cocriadas à criação de comunidades de prática, entre outros insights para o cliente levar em sua jornada de inovação.O trabalho apresentado pela Haze Shift foi classificado com a nota máxima pelo cliente na avaliação CHS (métrica de Customer Success). 

Com a palavra, o cliente

"Participar do projeto de inovação aberta foi uma experiência transformadora para nós. A atuação colaborativa com outros atores trouxe insights valiosos que impulsionaram a definição da nossa estratégia, resultando numa jornada clara que percorreremos, bem como em possíveis formas de relacionamento com o ecossistema que estamos inseridos."

Iure Fernandes Pereira

Analista na Cibra

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