Falar da Haze Shift é uma emoção imensurável para todos nós. Para começar essa história, queremos lhe contar que somos uma consultoria de inovação e transformação digital, sendo que a nossa especialidade está em liberar o poder de inovação das organizações, conectando e empoderando pessoas para que elas sejam os agentes de transformação positiva em seus negócios. 

Tudo bem, você vai nos dizer que já sabe disso ou que já leu isso em algum lugar. Mas como tudo isso começou?

Para contar essa história, aproveitamos a comemoração do nosso 4º aniversário que acontece neste mês de março  e convidamos Marcos Daniel Goes, Luiz Fernando Frederico (o Fred), Rodrigo Medalha e nossa primeira prestadora de serviço, agora também integrante do Time Haze Shift, Ana Maria Oliveira, para explicar para vocês como essa história começou. 

Tudo isso você acompanha por meio deste post escrito pelo Marcos Daniel aqui em nosso Blog que também vem com o episódio 50 do podcast Haziliente apresentado por Luiz Henrique Costa.

Como surgiu a Haze Shift 

A Haze Shift nasceu em março de 2018. Essa parte não é novidade, mas tem algo que quase ninguém sabe e vou contar agora. 

Você sabia que antes de fundarmos a nossa empresa, já existia uma empresa chamada Haze? Ela foi fundada pelo Flávio Ferrer e já era composta por pessoas criativas e disruptivas que viviam em um ambiente de colaboração. 

É assim que começa a nossa história. Basicamente, a Haze (do Flávio) já prestava serviço para algumas empresas e fui cliente dela quando trabalhava na BRF. Lá tínhamos projetos de inovação e desenvolvemos alguns trabalhos em conjunto durante dois anos. 

Depois desse tempo, senti que era hora de realizar o sonho de empreender, projetando um futuro de inovação para as pessoas e para as organizações. Foi quando fui conversar com o Flávio sobre esse futuro e resolvemos reposicionar a Haze como uma consultoria de inovação e transformação digital. 

E como a palavra Haze significa névoa e também desejávamos transformar, adicionamos a palavra Shift ao nome, pois significa levantar, subir, modificar. 

“A atitude de levantar a névoa e conseguir trazer às empresas a visão de onde estavam as oportunidades de inovação, completou o sentido do nome: Haze Shift – consultoria de inovação e transformação digital”, explica Ana Maria Oliveira, que hoje atua na área de marketing da Haze Shift.

O primeiro cliente de inovação da Haze Shift

Nosso primeiro cliente foi o Sebrae Paraná em um projeto de ressignificação de um programa de inovação – o Startup PR e até hoje trabalhamos com eles promovendo todo o fomento, inovação e empreendedorismo na sociedade, pontos que eles têm em seu propósito. 

Enquanto essa relação com o Sebrae PR foi se fortalecendo, conhecemos o Leo Tostes, que na época trabalhava na Hotmilk e atendia um programa de Inovação Aberta da Renault – o Renault Experience. Assim, em parceria com a Hotmilk começamos a atender esse programa da Renault muito orientado ao fomento da inovação universitária no Brasil inteiro e isso marcou o ingresso do Leo como nosso sócio, pois ele  também tinha vontade de empreender.

Crescimento ligado a uma equipe inovadora

Bom, não tem como falar da história da Haze Shift sem falar de quem faz parte da nossa equipe. É sensacional pensar em como cada projeto que construímos com nossos parceiros, trouxe também colaboradores importantes que foram ficando e crescendo conosco. Vou contar melhor. Fica aqui comigo.

Em meados de 2018, iniciamos a montagem do nosso time com pessoas fantásticas que passaram por aqui e uma delas foi o Rodrigo Medalha, que já conhecia o nosso sócio Leo e começou a atuar em nossos projetos. “Na época eu já tinha participado do Renault Experience e pude contribuir neste projeto. Hoje em dia também trabalho na organização de programas de inovação aberta e tem sido muito gratificante”, conta Rodrigo Medalha. 

Já no final do mesmo ano, fomos procurar um espaço físico para chamarmos de nosso e recebemos um convite do Gustavo Comeli para nos estabelecermos no Distrito CWB, hub de inovação de Curitiba. Foi quando começamos a fazer parte daquele ecossistema. 

Em 2019, estruturamos nossa área de Customer Success junto com o João Pedro Moura que atuava em nosso time e também passamos a executar outros programas de inovação aberta, tanto para indústria como para médias empresas. Foi nesse momento que tivemos a oportunidade de conhecer o Luiz Fernando Frederico, o Fred, que começou a atuar conosco como consultor. 

Segundo ele, ali tinha iniciado um novo capítulo de sua vida, pois aos poucos começou a deixar de lado o mundo corporativo e a experimentar coisas novas. “Assim comecei a atuar em projetos de inovação aberta da Haze Shift que estavam em estágios iniciais. Foi muito interessante porque tive contato com uma equipe jovem e bem pequena, mas dali saímos viajando pelo interior atendendo os clientes”, comenta Fred. 

Para ele, foi nessa época que conseguiram realizar um grande sonho que já existia desde 2018: a formação da comunidade Inovadores & Inquietos. Quem ajudou a reunir essas pessoas inovadoras foi a Anna Luisa Soares que já era parte do time Haze Shift na época . O primeiro integrante da Comunidade foi o Iuri Alencar que também começou a trabalhar conosco como consultor em alguns projetos.  Aos poucos mais Inovadores Inquietos foram se reunindo e se encontrando nessa Comunidade

“Nessa época, iniciamos o Inova-san, programa de inovação aberta e educação empreendedora com o Instituto Nissan, que também foi um marco muito importante em nossa história, pois o programa é um sucesso e já está chegando em sua terceira edição.” conta Fred. 

No mesmo período, o Fred recebeu o convite para se tornar sócio da Haze Shift e brincou: “Só se todos nós formos para o evento de Inovação de Santa Rita do Sapucaí – o Hacktown”.  Nesse momento, já contávamos com uma equipe com cerca de 10 pessoas com Ana Maria, Anna Luiza, João Pedro, Eduardo Martyres, Sabrina Moreira, Priscila Milk, Rodrigo Medalha e os sócios. Formamos uma caravana rumo a Santa Rita do Sapucaí.

Mas como aparecer no HackTown, o maior evento de criatividade e inovação da América Latina,  sem nenhum cartão de visitas digital que nos apresentasse com mais detalhes para o mercado? Tivemos que dar um jeito.

Haze Shift e a construção de sua marca

Bom, com a oportunidade do HackTown, resgatamos um trabalho de branding que a Ana Maria havia realizado conosco no momento do reposicionamento de Haze para Haze Shift e que trazia nossa brand persona como uma pessoa sábia e ao mesmo tempo ousada, que fazia acontecer. Esse trabalho já vinha com uma coletânea de informações sobre atitudes que nos diferenciavam, com perfil inspirador, tom de voz e linguagem fotográfica, por exemplo. 

Com isso em mãos, conversamos com uma agência de design e marketing digital de Curitiba que nos ajudou a construir rapidamente uma versão simplificada do nosso site. O visual traduzia exatamente a expressão da nossa brand persona e da marca gráfica, bem como as cores, um certo minimalismo e apresentava nossas frentes de atuação, nossos clientes e dados para contato. 

Para nosso time que iria viajar, foram produzidas camisetas nas cores da nossa marca e assim, partimos rumo a Santa Rita. No HackTown, além de podermos assistir as atrações e palestras, também pudemos apresentar nossos projetos de inovação aberta, fizemos conexões e o mais importante, tivemos um momento único de integração com a equipe, além de anunciarmos o novo sócio para todos.

Ainda em 2019, terminamos de construir nosso site que passou pela validação e contribuições de todo time. Aos poucos, ações de marketing foram se desenvolvendo e nos tornamos patrocinadores do Viasoft Connect para a edição de 2020 que aconteceria em Curitiba. No finalzinho do ano, alugamos um estúdio no Distrito e iniciamos 2020 com tudo.

2020, pandemia e a reinvenção da forma de trabalhar

Em 2020, estávamos com força total em nossos projetos, oficinas com os clientes no Distrito, viagens para atender empresas do interior, organizando o primeiro Happy Hour Inovadores & Inquietos. Foi quando chegou a pandemia e impactou a todos, levando cada um de nós para dentro de nossas casas. 

Tivemos que reinventar todos os nossos processos para o meio digital em questão de dois a três dias. A Luiza Luth estava iniciando conosco e nos ajudou na alavancagem da comunidade Inovadores & Inquietos, que além de reunir pessoas brilhantes, passou a ser uma comunidade de relacionamento, de construção de conhecimento, de network e de apoio, levando bem estar a todos.  

Toda a iniciativa foi muito acolhedora para aquelas pessoas de inovação que assim como nós não sabiam como viver aqueles momentos de distanciamento social. Aos poucos a comunidade se espalhou pelo Brasil inteiro e todos nós – nos oxigenamos, nos impulsionamos e nos fortalecemos.

Na Haze Shift criamos um processo de gestão de trabalho remoto, passamos por um momento de reflexão com um trabalho de identificação dos nossos valores organizacionais que foi conduzido durante alguns meses pela Renata Almeida, psicóloga e também Inovadora Inquieta.

Os projetos continuaram remotamente e ao longo de 2020 para 2021 realizamos mais de 300 workshops online. O programa Inova-san, por exemplo, continuou em sua segunda edição, mas em uma experiência totalmente digital. Fizemos várias reuniões com o Instituto Nissan, a Rio Sul Valley e as universidades do Sul Fluminense para planejamento, além de replicar isso com todos nossos clientes. 

A adesão deles foi completa. O Rodrigo Medalha que estava a frente do programa nos contou: “Nós desenvolvemos uma sequência de eventos remotos, com mentoria para grupos de participantes, shows, jogos digitais. Os alunos se engajaram, fizeram networking e conseguiram desenvolver projetos sensacionais nas temáticas meio ambiente, mobilidade inteligente e saúde”. 

Como o Inova-san precisava de uma plataforma digital para sua gestão, conhecemos a Taikai Network – uma startup com sede em Portugal e que estava em expansão pela América Latina  – eles possuíam a plataforma de gestão de desafios de inovação chamada Taikai. Podemos dizer com orgulho que foi a nossa primeira parceria internacional e a Plataforma utilizada com sucesso durante todo o programa Inova-san. 

Ao final de 2020, foi realizado o Viasoft Connect, o qual somos patrocinadores. O evento foi totalmente digital e nessa oportunidade reunimos nossos clientes, parceiros de negócios e a comunidade Inovadores & Inquietos em apresentações das nossas histórias e experiências inspiradoras durante aquele ano. 

Para fechar com chave de ouro o ano, convidamos o Rodrigo Medalha a participar da Haze Shift – não mais como colaborador, mas sim como sócio. E para nossa felicidade, ele prontamente aceitou o que foi uma grande inspiração para o novo ano que estava para chegar.

2021 trouxe novidades para a Haze Shift

O novo ano chegou e começamos logo com uma novidade, estreitando a parceria com a Taikai Network. Nos tornamos distribuidores da Plataforma no Brasil, o que aqueceu nosso negócio e trouxe novos clientes. Esse momento também nos instigou a avançar na profissionalização da gestão da Haze Shift, nosso time cresceu ainda mais com pessoas trabalhando em várias cidades e adotamos o sistema Remote First que nos tornou uma empresa com time e gestão descentralizada. 

Adotamos o Scrum em 100% dos projetos e evoluímos nos modelos de trabalho com nosso time e com a inclusão de Consultores Associados vindos dos Inovadores & Inquietos: o Valdinei Santana (In Memoriam), a Melissa Rasera, o Junior Chapim, o Jonathan Mendes e o Bob Wolley. Todas essas transformações levaram nossos projetos a um grau de excelência ainda maior. 

Em paralelo a esses projetos de consultoria, iniciamos um novo movimento de negócio na Haze Shift no final do primeiro semestre de 2021. Tivemos a oportunidade de trabalhar inovação com transformação digital voltado para o mercado de tecnologia, explorando ciência de dados para gerar novas oportunidades de negócios para nossos clientes.

 “Montamos um time para trabalhar especificamente com esse tema. Isso nos trouxe novos clientes com prospecções de serviços baseados em dados e inteligência artificial.”, comenta Fred.  Esse trabalho de inovação dentro da Transformação Digital se desenvolveu ao longo de todo o segundo semestre, para chegarmos ao final de 2021 com essa nova linha de serviço totalmente implementada e trazendo resultados positivos tanto para nossos clientes quanto para nosso negócio.

Tudo isso nos impulsionou a um sólido fortalecimento do nosso time, criamos uma área de Employee Brand para elevar a experiência do colaborador, identificamos nossas lideranças e como trabalhamos com elas, quais os papéis de cada um e mirando os próximos três anos, mantendo esse modelo ágil funcionando plenamente já vislumbrando um modelo híbrido a partir de 2022.

2022 chegou e quais as perspectivas para a Haze Shift? 

Nos três primeiros meses do ano, estamos focados em aumentar e melhorar tudo aquilo que já fazemos, além de conhecer novas oportunidades e fazer com que a Haze Shift consiga potencializar essas e outras oportunidades. Tanto dentro de casa, no sentido de capacitação, experiência do time, evolução, quanto  fora, para  que nossos clientes possam também sentir o impacto positivo na sua experiência conosco. 

E tudo isso vai ao encontro de nossos valores organizacionais, que ao longo do tempo fomos percebendo o quanto já estão intrínsecos em nossa cultura, por meio das atitudes do nosso time em seu dia a dia e até ouvindo mesmo os feedbacks dos nossos clientes para a área de Customer Success. 

Entendemos nossos valores Haze Shift em três grandes grupos em que temos:

Os valores essenciais – Inovação e Inquietude que estão ligados ao nosso DNA e compreendem a inovação com mestria e também na atitude inquieta para questionar e promover transformações. 

Também temos os valores posicionais, ligados ao nosso posicionamento de mercado: a Cultura Realizadora voltada à estratégia da inovação e que nos conduz a utilizar o que tivermos em nossa volta para realizar a inovação junto com nossos clientes e mesmo em nossos processos. A Sustentabilidade que move o desejo de fazer dos nossos projetos um impacto positivo na sociedade. 

E finalmente, os nossos valores diferenciais que estão conectados a emoção que empregamos em tudo o que fazemos.Entre eles estão: alegria, paixão, aspiração e autorrealização. São a energia que movimenta as nossas entregas e nos diferencia dos demais players do nosso segmento de atuação. 

Tudo aquilo que fazemos é feito com a aspiração daquele que quer fazer sempre mais e que tem paixão pela inovação e pela transformação que vem resolver os desafios que os empreendedores enfrentam no mundo. A nossa alegria vem da certeza da celebração de uma autorrealização que além de trazer satisfação pessoal, traz também impacto ao coletivo.

É por isso que sempre afirmo e reafirmo: Todos esses valores são nossa expressão maior e marcam a nossa trajetória que tem evoluído graças a todas essas pessoas que passaram por aqui e também todos os colaboradores que hoje fazem o nosso dia a dia e impulsionam nossa evolução no cumprimento da nossa razão de existir. 

A todos vocês, deixamos nosso muito obrigado, afinal se somos o que somos, é porque somos Haze Shift.