Se você buscar a explicação sobre Demoday na internet, vai encontrar descrições como sendo o dia em que equipes de um programa de inovação aberta apresentam seus pitches ou projetos para uma banca avaliadora. A descrição em si está correta, mas é importante saber algo a mais sobre o que é Demoday: mais do que um simples evento, ele pode ser usado de forma ainda mais estratégica.
Nós da Haze Shift entendemos o Demoday como a oportunidade de demonstrar a transparência do programa de inovação aberta tanto para os participantes como para todos os atores envolvidos. Além disso, ele proporciona visibilidade do programa para possíveis investidores que conhecerão os projetos dos participantes. Vemos como o momento que coroa todo um processo, programa ou desafio de inovação aberta.
Ou seja, invés de usar a data apenas como uma fase de apresentação, por que não usar esse momento como uma oportunidade de engajamento, aproximação e relacionamento com stakeholders, reconhecimento de marca e divulgação de todo o programa desenvolvido até então?! Também vale como venda interna, pois é nesse momento que os executivos são convidados e enxergam os resultados de um trabalho e querem dar continuidade em novas edições.
Demoday é mais do que uma apresentação: é um evento
Nesse sentido, se sua empresa vai investir em um Demoday, vale a pena aproveitar a oportunidade para promoção da marca tanto do programa de inovação aberta, quanto dos realizadores. Isso vai impactar diretamente no processo de construção de marca, um ativo importante e mensurável que todo empreendedor deve ter em mente.
Então, pensando no evento em si, raciocine comigo: o dia Demoday pode ser marcado por apresentações em um ambiente fechado, como o Zoom, e ficar restrito às equipes participantes do seu programa, ao representante da empresa e à banca de avaliação.
Ou pode ser um evento aberto, com apresentações que comuniquem e reforcem as iniciativas. Isso tanto da marca quanto de realizadores, aproveitando a oportunidade para trazer, inclusive, convidados para uma palestra, um bate papo ou uma pequena colaboração sobre um tema relevante. E também para network, um lançamento ou uma inovação, além das apresentações que podem ser assistidas por quem tiver interesse no tema.
Dicas
Nesse sentido, podemos pontuar algumas recomendações que nós da Haze Shift levamos aos nossos clientes no momento de desenhar, durante a construção de um programa de inovação aberta, um Demoday:
- Evento ao vivo e aberto ao público;
- Ativação no Youtube da empresa organizadora;
- Produção de conteúdo;
- Geração de views e interação nos canais digitais;
- Propagação da marca e do programa desenvolvido;
- Apresentação de resultados;
- Relacionamento com stakeholders internos, como gerentes, diretores, vice-presidentes e até mesmo presidentes;
- Relacionamento com a comunidade;
- Apresentação de projetos ou startups;
- Conexão com stakeholders externos estratégicos para a companhia.
Um dos primeiros eventos que fizemos para o Instituto Nissan – durante o desafio de inovação aberta Inova-San – ampliou o número de vídeos e de acessos ao seu canal no Youtube. Antes do Demoday que conduzimos com o cliente, havia em torno de nove vídeos apenas. Hoje o canal do Instituto virou realmente um espaço relevante para a comunidade e para a marca.
Como fazer e preparar um Demoday
Acima de tudo, vale destacar que o Demoday sozinho não faz verão. Ele faz parte de algo maior, e costuma estar vinculado a hackathons e desafios de inovação aberta. E também a programas de inovação aberta mais complexos como o Inova-san, do Instituto Nissan, e a ABI Academy Hack, da Ambev Tech. Esses são projetos que nós da Haze Shift ajudamos a organizar em conjunto com o cliente.
Por isso, antes de saber como preparar um Demoday, é importante saber: ele é uma parte do processo de inovação aberta e para chegar até ele, pode-se trabalhar com uma série de eventos, como pré-aceleração ou aceleração de startups, hackathons ou desafios de inovação focados em universitários, por exemplo. Veja um exemplo:
Além disso, não precisamos nos aprofundar aqui, mas em linhas gerais um programa de inovação aberta pode ter vários objetivos: captação de talentos, relacionamento com o ecossistema, geração de novas soluções em produtos e serviços, relacionamento com universidades, dentre outros. Além disso, ele pode se estender dentro do prazo de 1 mês até 24 meses ou mais. E o Demoday é o gran finale.
Leia também sobre programas de pré-aceleração e o processo de aceleração de startups
Claro que a estratégia de desenvolvimento de um programa depende de uma conversa conjunta com o cliente. Contudo, em linhas gerais, em uma proposta para realização de um programa de inovação aberta, nós da Haze Shift sugerimos o desenvolvimento em seis partes: estratégia, conexão e sensibilização, inscrição, ideação e prototipação, Demoday e resultados.
Além do maior evento que é justamente o Demoday, cada fase conta com outros eventos ao vivo realizados por plataformas de streaming, como happy hour digital de sensibilização, pré-lançamentos, lançamento (segundo maior evento), lives de conteúdos e mentorias.
Inclusive, para facilitar o acompanhamento de cada etapa trabalhamos com a plataforma TAIKAI, perfeita para a realização de desafios online.
Da concepção à entrega final no Demoday
De antemão, também é importante destacar que, nas fases que antecedem o Demoday, durante a execução de um desafio de inovação aberta ou um programa de aceleração, é essencial pensar em alguns fatores:
Você precisa apostar em atividades (como workshops, por exemplo) com temas relacionados ao programa de inovação, garimpar grandes nomes do mercado e colaboradores ou investidores para participação da banca avaliadora, assim como palestrantes. Esses profissionais, inclusive, podem ser convidados para serem mentores.
Leia também: Qual é a importância das mentorias nos programas de inovação aberta?
Todos esses itens são essenciais para, pouco a pouco, trazer relevância ao Demoday, em especial. Afinal, é nesse grande dia que os participantes do programa ou desafio de inovação terão contato ainda mais próximo tanto com os nomes reconhecidos do mercado que você selecionou, quanto com investidores que tenham conexão com o tema do programa, assim como com as soluções que serão apresentadas.
É nesse momento que vale também trazer um especialista de um assunto de interesse da empresa para uma palestra que esteja alinhada com mensagens-chaves ou com um lançamento da companhia.
Voltando para a parte técnica, é essencial também ter ferramentas adequadas para suportar apresentações ao vivo e abertas ao público, com mais de 30 pessoas em tela (ainda que não todos ao mesmo tempo, claro), por exemplo. Também é importante a correlação de várias tecnologias dentro de um evento para interação com o público. Mas para tudo isso ser bem executado, é importante contar com um cronograma, agendas, ensaios prévios com as equipes, diretores, produção e compartilhamento de roteiro, as artes, o save the dates, além de desenvolvermos vídeos para serem usados durante o evento.
Do presencial ao digital, nós podemos ajudar
Parece trabalhoso, não é mesmo? É por isso que nós da Haze Shift nos especializamos em dar apoio por um mix de formatos preparados para fazer cada etapa de um programa de inovação até o Demoday ser o mais profissional e bem produzido possível, com a entrega na qualidade esperada por nossos clientes.
Inclusive, há algum tempo já tínhamos percebido a necessidade de ter uma equipe focada em eventos digitais. Com a pandemia, nossa especialização fez a diferença para que as empresas pudessem manter a condução dos seus programas de inovação. Trabalhar uma iniciativa da concepção ao evento final requer tanto conhecimento de diversas ferramentas, quanto criatividade e compromisso, de uma equipe multidisciplinar que sabe trabalhar o todo.
A maioria dos eventos nos últimos dois anos têm sido no formato digital, com alguns começando a passar para o modelo híbrido. Gosto de uma frase que o Luiz Henrique Costa, responsável técnico pelos eventos produzidos pela Haze Shift, costuma dizer que resume bem a diferença do digital para o híbrido:
“A diferença dos eventos híbridos e digitais é que não adianta ter duas, três pessoas presenciais e o restante conectadas pelo online. As pessoas confundem muito, mas para o híbrido existir, é preciso ter uma plateia assistindo tanto no presencial quanto no digital.”
Portanto, se sua organização pensa em fazer algo nesse sentido, entre em contato conosco. Juntos, certamente, poderemos planejar o melhor formato de programa de inovação aberta para seus objetivos e, com certeza, produzir um Demoday surpreendente.
Escrito por:
Designer estratégico, empreendedor, gestor de comunidades e com experiências em programas de pré-aceleração e aceleração. Sempre aberto a novos aprendizados e projetar novas soluções que agreguem valor ao negócio e à sociedade.
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